Se queres de fato, chegar à perfeição, sê como a árvore frondosa e amiga que aconchega em seus braços todos os que por ela passam.
Procura saber bem envelhecer, para que possas sentir tuas raízes bem firmes ao solo.
Estas só se desenvolvem quando a assimilação é eficaz.
Procura também interiorizar os bons ensinamentos que aprendeste até o dia de hoje, para te sentires forte no amanhã.
Saiba enfrentar os vendavais e o sol causticante, assim como a árvore os enfrenta.
Seus galhos se envergam quando o vento passa, mas depois eles voltam aos seus respectivos lugares, prontos para receberem novas folhas verdes.
Saiba enfrentar as intempéries da vida e crê em dias melhores.
Distribui os frutos aos que têm fome.
Aquece em teu regaço os desanimados pelas duras trajetórias, assim como a árvore amiga, atrai para si os que se sentem exaustos em meio à caminhada.
Enfeita, com as flores de teu coração, as mentes até então desviadas do caminho do bem.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
SÊ COMO A ÁRVORE
INCRA é o maior devastador da Amazônia
Caso queira saber mais, por favor, acesse: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL778094-5598,00-INCRA+E+O+MAIOR+DEVASTADOR+DA+AMAZONIA+APONTA+IBAMA.html
Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos
Busque selecionar e separar os RESÍDUOS em coletores segregados por cores.Veja a seguir:Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos.
AZUL = Papel/Papelão
AMARELO = Metal
VERMELHO = Plástico
VERDE = Vidro
PRETO = Madeira
LARANJA = Resíduos perigosos
BRANCO = Residuos hospitalares e de saúde
MARROM = Resíduos orgânicos
ROXO = Resíduos radioativos
Conforme Resolução 275/2001
Homenagem a Mario Orlandi Filho
A Água mineral será o ouro do século XXI.
Em tempos modernos, numa constatação da ONU, um bilhão e quatrocentos mil pessoas não têm água tratada em casa, originando diversas doenças, como diarréia e esquistossomose. Um terço da população sem condições vivem o stress da água.
Formada a partir de dois elementos, a água é um composto estável e todos vivemos dela! Recurso considerado, por muitos, praticamente inesgotável, para toda a população mundial, as águas potáveis já são escassas. Diferente da ficção Mad Max, onde houve lutas pelo que restou do petróleo, há o medo de guerras civis através das previsões de disputa pela água, e quem tiver acesso às águas potáveis terão o poder. Hoje, o litro de água é mais caro que o litro da gasolina. Enquanto compramos l'eau minérale da França, é bom lembrar que o Brasil é um dos países mais ricos em recursos no assunto, pois tem mais de 25% em água potável do mundo. Existe a previsão, do Banco Mundial, de escassez de água potável em 2004. Enquanto isso, empresas de grande porte, como a Coca-Cola e a Nestlé, vêm comprando terras com fontes pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil. A água mineral será o ouro do século 21.
As águas de consumo público são captadas em lençóis subterrâneos e profundos, ao abrigo da poluição, ou em rios e lagos artificiais ou naturais. O tratamento completo da água comporta a eliminação das matérias em suspensão, coloidais ou não, e dos micropoluentes, compostos julgados perigosos ou desagradáveis mesmo em quantidade reduzida (metais pesados, compostos organoclorados, pesticidas, hidrocarbonetos). É um trabalho mecânico, mas excessivamente delicado no que diz respeito a responsabilidade desta. A agricultura consome muita água do mundo. A falta de água prejudica a agricultura; quando a água é pouca falta comida.
Durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo principal objetivo é sensibilizar os países membros da ONU para que explorem de maneira mais racional os recursos de água. É de conhecimento dos governos mundiais que os recursos hídricos estão diminuindo gradativamente. De acordo com dados da ONU e da Comissão Mundial Sobre a Água do Século XXI, cerca de 500 milhões de habitantes de 29 países sofrem, hoje, de escassez de água. E para solucionar este problema no mundo, segundo o Banco Mundial, seriam necessários US$ 800 bilhões durante os próximos dez anos. A ajuda internacional não passa de 10% deste total.
A principio, cada país tem desenvolvido uma estratégia. Israel, por exemplo, sendo um país de pouquíssimos recursos fluviais, tem como missão nacional o aproveitamento adequado dos recursos existentes com as mais altas tecnologias para utilização das chuvas de inverno; reutilização de águas residenciais e industriais purificadas; processo de desalinização; conservação e aumento da pluviosidade; as indústrias redesenham suas instalações, diferente da situação do sucateamento das empresas brasileiras; a agricultura com seus avanços tecnológicos de irrigação, que trazem uma redução significativa da ordem de 20% da perda de água. Israel fornece água para todo o país e também à Jordânia. Neste ano, por exemplo, Israel passou por uma das piores secas dos últimos tempos; a quantidade de água não será suficiente nem para a própria população. Sendo assim, Israel passa pela possibilidade de suspender suas vendas à Jordânia, que será obrigada a comprar de um outro fornecedor mais distante, portanto mais gastos.
O Brasil destinou verbas internacionais para a criação de comitês das bacias, onde, por meio deles, membros da sociedade e dos governos municipais, estaduais e federal buscarão respostas de como deve ser usada a água dos rios. Cheguei a participar, como convidado, de reuniões no início de 1998 para uma das cinco bacias hidrográficas de Minas Gerais, onde a região de Visconde de Mauá está inclusa. A proposta é boa, torcer para que não mamem muito dessas verbas e que não acabe em pizza!
São Paulo, por exemplo, em matéria de água potável, dispõe, por pessoa, menos de um terço do nível mínimo recomendado pelas Nações Unidas. Não dispõe de novos mananciais, seus reservatórios continuam sendo poluídos e é assustador o crescimento de loteamentos clandestinos nas áreas dos mananciais, superpopulando essas importantes regiões, poluindo-as através de esgotos domésticos.
A alternativa mais coerente será racionalizar o consumo, desde o cidadão até a indústria, e investir na preservação dos mananciais, combatendo a ocupação dessas áreas. Por enquanto, dizem os governos que para a melhoria da qualidade das águas estão as obras municipais de saneamento básico, a recuperação dos mananciais e a limpeza de córregos, além de projetos de pesquisa de área. Falando deste jeito sobre projetos a serem realizados pelo governo, recordo-me quando estava no colegial e tive uma aula de filosofia sobre a diferença entre o de fato e de direito.
A verdade é que estamos cada vez mais distantes da água da fonte. Viramos con$umidores dependentes de garrafas e garrafões. Cada vez mais lançam sistemas de filtros e purificadores ultramodernos (um dos últimos, é por osmose reversa). Cientistas, no mundo, desenvolvem e aperfeiçoam técnicas que permitem melhorar o tratamento das águas residuais, salinas e da água potável. Para tratamentos cada vez mais sofisticados, em proporções semelhantes, crescem os ga$tos.
Pequenas atitudes, como desligar a torneira ao escovar os dentes e só utilizá-la para lavar-se, deixar o chuveiro desligado enquanto não toma banho. Se cada um tomar pequenas atitudes e posturas de cidadãos do mundo, transmitindo aos outros, já é um grande primeiro passo. Tem muita coisa para fazer, tanto os cidadãos quanto as indústrias e os governos.
Os dados são alarmantes. O problema é um fato e real, ultrapassa fronteiras, mas enquanto não chegar às torneiras de cada casa o tema águas escassas ainda será para poucos. É uma questão de tempo. Somos, de fato, dependentes da natureza, devemos prestar maior atenção a este assunto, dando importância real na saúde e na sobrevivência de muitos, evitando futuras guerras. Caso contrário... as águas vão rolar...
Este artigo foi escrito por Alexandre Chut no primeiro semestre de 1999.
Fenômeno Humano circunda Reservas Ecológicas
Está ocorrendo um fenômeno de crescimento populacional humano no entorno das Unidades de Conservação no mundo inteiro. E isto é um dos maiores perigos para o futuro de cada Reserva.Enquanto centenas de organizações ambientais, governos e ecologistas buscam criar e preservar o interior destas Unidades de Conservação, deve-se agora preocupar também nas áreas que circundam estas Unidades. Nas mais de 80% das 306 reservas estudadas na América Latina e África, a densidade populacional no cinturão em volta destas reservas cresce de uma forma completamente diferente das áreas rurais, chegando até numa diferença de 500%.A questão é centrada nos investimentos internacionais direcionados para estas reservas. Quanto mais dinheiro é investido na reserva, mais pessoas elegem o cinturão de 10 quilômetros em torno de cada reserva como suas novas propriedades. A seqüência desta migração inicia com desflorestamentos num raio de 50 quilômetros e as conseqüências de uma mudança sem planejamento trará ações insustentáveis.Preocupar-se em manter as reservas já tem sua complexidade, agora os cinturões serão fonte de outros temas preocupantes, pois se criam nas regiões próximas às Unidades de Conservação novas organizações com seu desenvolvimento e adensamento populacional. Isto é um grande perigo que ameaça toda uma luta de anos e de milhares de pessoas que estão envolvidas em preservar paraísos ecológicos.Mais informações: Accelerated human population growth at protected area edges. Science, vol. 321, pág. 123,2008 ou com Fernando Reinach
27% da fauna desaparecida
Na IX Conferência das Partes da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da Onu, em Bonn, foi apresentado através do Índice Planeta Vivo que nos 35 anos entre 1970 e 2005, a população de animais do planeta caiu, em média 27%. Tudo em função da ação humana. Foram acompanhadas a evolução de 4.000 populações de 302 espécies de mamíferos, 811 de pássaros, 241 de peixes, 83 de anfíbios e 40 espécies de répteis. Das espécies mais atingidas está às marinhas e aves marinhas, na seqüência a população das espécies de água doce e terrestres. O índice mostra que o declínio da fauna é mais acentuado nos países tropicais da América Latina, África e Sudoeste Asiático. Também fizeram paralelos com a extinção em locais onde ocorre uma industrialização acelerada.Quanto mais se estuda e aprende a respeito das questões do meio ambiente mais assustador ficam os cenários para as próximas gerações.Aqui no Brasil, vejo que tentaram colocar panos quentes na saída da Senadora Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, porém até com o máximo de boa vontade do atual Ministro, o Governo não está com a devida atenção para a perda alarmante da biodiversidade como uma ‘questão problema’ que deve ser estudada e evitada. As grandes obras do PAC estão a todo o vapor e teremos nestes próximos anos muitas ações humanas e brasileiras que farão aumentar mais este índice de desaparecimento da fauna e há um impacto direto em nossas vidas. Para mim, a presença do poder público na proteção das espécies vegetais e animais é precária e levará à destruição de vidas de uma forma sem precedentes.A causa da perda da fauna é exclusivamente causada pela ação humana como: poluição, agricultura extensiva, expansão urbana e industrial sem precedentes, pesca e caça predatórias, desmatamento, queimadas, entre outras. Todos impactos das atividades humanas devem ser considerados como causadores desta perda de mais de ¼ da população animal do planeta. Sendo que há previsão que a mudança climática também será uma das principais ameaças para a biodiversidade.A biodiversidade determina a saúde do planeta. O ser humano como um ser coletivo não está tomando as devidas providências.
Empresas do Futuro
No documento “Nosso Futuro Comum”, do relatório de Brundtland, publicado em 1987 definiu-se o termo Sustentabilidade como um processo de "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Já escrevi um pouco sobre sustentabilidade neste blog, mas existem várias diversificações para este assunto. Hoje escrevo sobre as empresas e seus líderes.A questão de dar ‘continuidade’ às gerações futuras através de ações é um dos pilares da sustentabilidade. O que fazemos hoje refletirá no mínimo para as próximas quatro gerações. Porém, até em jardim inglês há ervas daninhas e existe um grande problema no modelo de sustentabilidade nas empresas que deve ser discutido profundamente nestes próximos anos. O pilar de uma sustentabilidade perene tem suas sombras muito profundas, chamadas de Impacto Ambiental, Social e Cultural das ações humanas. Num mercado globalizado e extremamente competitivo as empresas privadas e públicas buscam aumentar a sua produção e reduzir os custos causando muitas vezes impactos ambientais irreversíveis.A realidade é nua e crua. As empresas são comandadas por pessoas com poderes de decisão. Muitas destas decisões são infundadas, baseadas em estruturas falhas que infelizmente se repetem. Apesar de que neste momento alguns líderes estão começando a escutar sobre sustentabilidade. Existe uma geração de líderes que necessita reaproveitar seus tempos para avaliar de forma profunda e prática as conseqüências de ações e suas reações ao meio. Também o funcionamento da natureza, o que é impacto ambiental em especial no que tange o trabalho de cada um deles.Acredito que uma forma de alavancar mudanças de sustentabilidade nas empresas é criar ciclos de palestras e cursos para os pequenos e médios empresários, seus gerentes e funcionários (modelo tipo Sesc e Senac). Estes profissionais que comandam pequenas empresas são uma camada da sociedade coorporativa que ainda carece de instrução referente à sobrevivência das futuras gerações, onde infelizmente suas ações insustentáveis tem contribuído e muito com Impacto Ambiental.Uma 'empresa do futuro' deve ter o comprometimento real em suas ações sociais, ambientais, culturais e financeiras. Uma empresa sustentável deve ter sua capacidade e seu desempenho acima da média e manter, de fato, uma ‘vantagem competitiva sustentável’. De alguma forma deverá divulgar estes conceitos para seus funcionários, parceiros, fornecedores e consumidores estimulando a sustentabilidade.
Plantio & Mutirão: Encontro Mineiro
Todo o processo de reflorestar uma área dentro da cidade precisaria também mobilizar a população para participar do plantio. Esta é sempre minha condição para aceitar parcerias: a de poder sensibilizar a população através de vivências.
Além de ser um evento sócio-cultural ambiental e educativo, que mobilize uma porção da cidade, também será bom a quem quiser patrocinar e divulgar a sua marca vinculada à nossa especialidade de mutirão de plantio de árvores com a população local.
Primeiro disse para ele entrar em contato com as autoridades locais, relacionadas às autorizações e começar a buscar patrocínios também. Depois listar nome das escolas, quantos alunos dispõem para estar no plantio e ainda cogitei de fazer o plantio dividido em partes para que várias escolas participassem em horários diferentes.Vou falar mais deste tema à medida que prosseguirmos as negociações.Aproveito hoje e convido eventuais patrocinadores a entrarem em contato conosco, temos diversos projetos que dependem de apoio financeiro.Seguirei neste Blog falando sobre o preparo da terra.
Calagem vinda do papo Mineiro
Meio Ambiente X Política
Prepare o solo dois meses antes do plantio de Frutíferas
Adote algumas árvores, regue-as neste período seco
Várias cidades estão em estado de alerta com o índice de menor umidade relativa do ar. O índice é recorde no ano. No caso da capital paulista só em 1943 houve um ar tão seco, porém com menos índice de gases poluentes soltos no ar. Não havia tantas indústrias, nem automóveis soltando o CO2 de forma tão violenta.Índice acima de 30% é considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde. Em São Paulo o índice está abaixo de 19%, considerado estado de alerta, caso abaixe a 12% será estado de emergência.Se não chove fica seco o ar. A secura nos enferma. E, infelizmente, devemos evitar fazer exercícios físicos ou ficar em locais aglomerados principalmente das 10h às 16h.Regular a secura, amenizar a temperatura, são alguns dos motivos que plantamos árvores nos ‘quatro cantos’ do planeta. As árvores têm o poder de modificar o micro-clima da onde estão.Mas para realizar estas atribuições às árvores devem ser regadas, pois se não recebem água elas não conseguem nos ajudar.Observem que várias árvores estão secas e muitas que foram plantadas estão quase morrendo devido à falta de chuva.Portanto, sem muita explicação, convido todos a terem a prática de sair de casa e do trabalho com estas garrafas Pet de 2 litros, enchê-las de água e regar as árvores adotadas, se possível todos os dias. Assim, mantendo-as vivas, cumprirão com seu papel protetor à nossa saúde.Adote algumas árvores e regue-as neste período seco. Faça sua parte para mudar o micro-clima da onde você mora.
Sustentabilidade, Política & Continuidade
Ao mesmo tempo que cresce a consciência da necessidade de preservar os recursos naturais pensando tanto no agora como nas gerações futuras. Ocorre também a necessidade de dar continuidade a todo este movimento.São diversos e complexos os problemas que assolam o planeta desde poluição de rios, lagoas e mares, escassez de água, queimadas, desmatamento, mudanças climáticas. E para que ocorra a preservação, acredito que existam duas questões fundamentais no processo de reformulação das atitudes sustentáveis.De fato, a primeira questão para ser levada em conta está na absorção das informações. No entendimento dos conceitos teóricos e práticos de ecologia, meio ambiente e sustentabilidade compreendida pelas mais diversas populações, em suas mais diversificadas economias e situações políticas.A segunda questão é vinculada no que chamamos de interesse de poucos para poucos. A população consciente, em todas as suas ramificações deverá saber também de sua importância política. Posicionando-se desde o consumo consciente à produtos comprovadamente que não agridam à natureza e manifestando-se contra políticas públicas que não tenham interesses nem no coletivo, nem para a conservação dos recursos naturais. O objetivo da representatividade pública é que os poucos pensem em todos os que representem.Não nos iludimos dos interesses políticos que, além de envergonhar um povo sem a consciência pública, tem tomado grandes decisões que implicam em situações comprometedoras com as questões ambientais, culturais e sociais. Ou seja, o caminho inverso da sustentabilidade.As soluções, em princípio, sempre são simples. Projetos sustentáveis que causem o mínimo de impacto ambiental ou social no entorno. Projetos, estes que devem preceder de muito planejamento. A visão destas ações está desde a compra de um bem para o interior de casa às obras públicas.Como disse são duas questões fundamentais, a consciência da sustentabilidade e a consciência política. Ambas as questões aparentemente utópicas e complexas. Para uma nação poder avançar de verdade ela deve estar com estas duas questões enraizadas em sua forma de ser. Para cada Estado brasileiro, temos enormes desafios à frente.Existe ainda, outra questão que tange as próximas gerações: a da continuidade desta consciência. Ou seja, como fazer com que incorporem no processo educativo familiar e escolar os conceitos de sustentabilidade e político?São várias as combinações para sustentar estas práticas. As principais estão na educação e no respeito com o semelhante. Elas bem elaboradas resultam na saúde do meio ambiente e da sociedade. É comprovado que pessoas que vivem e trabalham em ambientes sustentáveis sentem-se mais confortáveis.Em cada encontro, em cada conversa com pessoas, o desafio é lançado. Conscientizar sem intervir em credos e religiões nem em políticas partidárias e ao mesmo tempo sendo Questões complexas que de alguma forma nos motivam a continuar a batalha, que mais parece à luta de Hércules com as dezenas de cabeças da Hidra de Lerna.
Quem Somos & o Que Devemos?
Sustentando a Sustentabilidade
A Organização Mundial do Comércio é o Espelho da Alma Humana
A Organização Mundial do Comércio é o espelho da alma humana. Os interesses são evidentes e inflexíveis. Como podemos esperar acordos nas rodadas de Doha? Como desenvolver os países mais pobres num momento mundial afetado pela alta dos preços dos alimentos e energia? Desde que a globalização é nítida no cenário mundial o isolamento só tem causado prejuízos tanto para o próprio país que mantém tarifas altas e milhões de regras para não perder seu mercado quanto para os parceiros que atualmente estão todos conectados por uma rede de trocas.Avançar num acordo é utopia e, infelizmente podemos falar também em acordos ao meio ambiente como quixotescos. Cenários possíveis: fracasso total ou avanços modestos através do que diz ser conscessões. Ouvi na rádio, uma especialista comentando que nem se os países europeus abaixassem os valores dos subsídios agrícolas os EUA, que em tese fariam o mesmo, não modificariam sua atuação frente ao mercado. Imagino o mesmo que aconteceu e ficou claro no Protocolo de Quioto onde os interesses comerciais mantêm um índice de mais de dois dígitos de emissão de poluentes à atmosfera de todo o planeta.Para ser mais claro o pensamento, reflito: Os Eua dizem, se a Europa recuar eles recuam. Isto agora na Rodada de Doha no quesito do comércio exterior. Também os EUA dizem, se a China e a Índia recuarem como poluidoras eles recuarão. Ou seja, sobra responsabilidades para os outros, onde nós fazemos parte deste grupo, de agir enquanto é possível, fortalecendo nossas economias, estrategicamente para amenizar o poder sobre nossa vida econômica e flexibilizar o mercado do comércio exterior. Também sobra para nós e os outros buscar soluções de sustentabilidade e conservação dos biomas.Em minha opinião cada sobra da responsabilidade que está sendo destinada a nós e aos outros países para se virar com novas soluções no comércio exterior e no desenvolvimento de tecnologias limpas, fará uma revolução em poucas décadas, tanto no Brasil, quanto em outros países emergentes, muitos além do BRIC. Acompanhem nas notícias quantas parcerias estão se formando na busca de um Bem Comum.Ao mesmo tempo, o mundo continua a girar pelos interesses pessoais, seja de quem já tem ou de quem quer ter. Esperem as notícias futuras e não verão governo nenhum fazendo concessão. Nada destes encontros demonstram mudança do caráter humano. Nisto acompanhamos povos vivendo em misérias. Nisto acompanhamos poucos (acéfalos) defenderem o desmatamento em favor de mais produtividade. Acompanhar a realidade é realmente triste. Mas lembro sempre do pensamento chinês: “O mal não está no mundo dos homens, está unicamente no homem”. Ou seja, existem esperanças. Cabe a nós fortalecermos os interesses comunitários e dispersarmos o pânico de dividir o lucro.Como disse o representante do Vaticano, embaixador da Santa Sé, Silvano Tomassi, que tem terras subsidiadas na Europa, disse que as pessoas não estão prontas para um entendimento em seus corações, por isto a dificuldade de um acordo na OMC. O mais interessante é que vivemos um momento histórico e significativo onde tanto a economia, quanto às mudanças climáticas mostram para onde os interesses pessoais nos levam...Sobre A Rodada de Doha:A rodada de Doha das negociações da OMC visa diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países em desenvolvimento. As conversações centram-se na separação entre os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento (representados pelo G20). Os subsídios agrícolas e industriais são os principais temas de controvérsia nas negociações.A rodada de Doha começou em Doha (Qatar)em novembro de 2001, e negociações subseqüentes tiveram lugar em: Cancún (México), Genebra (Suíça), Paris (França), Hong Kong (China) e Potsdam (Alemanha).
Unidades de Quê??
Plant+Ar Consciência
Licenciamentos Ambientais & Conflitos Territoriais
O edifício onde moro não tem estrutura para receber tantos carros. Foi projetado para no máximo duas vagas por apartamento, porém com o tempo as crianças de cada família, que vive neste edifício, crescem e ganham seus carros e sem sair da barra dos pais precisam cuidar muito bem dos seus novos brinquedos poçantes. Estacionar na rua, nem pensar, primeiro pois podem roubar o som e segundo que serão multados se não retirarem bem cedo o carro da rua. Nisto começam a estacionar dentro do edifício até que a garagem fica visivelmente superlotada. Qual é a solução? Chamar o arquiteto e o engenheiro da obra e reprojetar este espaço tão cobiçado? Pedir para cada morador vender seus carros, ou trocar por modelos compactos ou até trocar por motocicletas? Qual é a melhor solução? Quem será que tem razão: os pais que querem a felicidade “total flex” dos filhos ou o vizinho que sente-se completamente invadido e incomodado? Acontece que todas as relações humanas trazem conflitos territoriais, formas de uso, conflitos de poder. E qual será a melhor moeda política para solucionar questões de interesses tão difusos? Em relação às questões de desmatamento temos também interesses opostos em conflitos constantes. Por um lado a necessidade de ter mais terras que produzam, daí a questionada necessidade de desmatar mais e mais, por outro lado o desmatamento é visto como um dos maiores impactos ambientais para a preservação de centenas de espécies e indiretamente para o ser humano. Devemos ter a visão mais global e respeitar a natureza como estrutura de vida de tudo e de todos. Respeito à necessidade de manter as florestas, os mananciais, as nascentes, sua flora, sua fauna. Assim como no caso das vagas do edifício, também à questão do desmatamento deve ser buscada a melhor solução. A única coisa que provoca uma mudança radical e que se entende é quando alguém mexer no seu bolso. Sim, multas e cortes de créditos. No caso dos edifícios deve haver uma multa para quem abusa do espaço comum e aplicá-la rigorosamente. No caso dos agricultores que estão destruindo as florestas devem-se aplicar multas, cortes de créditos em especial aos produtores que atuam ilegalmente. E no caso de empreendimentos imobiliários deve-se fazer um bom estudo anterior à aprovação e verificar se receberão o licenciamento ambiental (desde que tenham pouco impacto no ambiente e que haja a correta compensação pelo empreendimento. Sabe-se que apesar de todos os esforços o desmatamento continua aumentando e para que apareçam leis para tal controle, devemos antes de tudo estar atentos ao Congresso Nacional que na primeira oportunidade aceita os “lobbies” e aprovam formas de desmatamento de caráter irreversível aos biomas sul-americanos. Ou seja,como podemos colocar leis fortes num edifício aonde há conflito de interesses, onde o síndico e seus conselheiros tem mais carros do que vagas, eles vão votar no que? Assim se repete no Congresso qual é o interesse destes deputados e senadores? Uma questão de vida com qualidade para nossas próximas gerações está completamente comprometida com quem poderia impor leis e seus cumprimentos assim modificando hábitos e interesses de poucos.