terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SÊ COMO A ÁRVORE

Se queres de fato, chegar à perfeição, sê como a árvore frondosa e amiga que aconchega em seus braços todos os que por ela passam.
Procura saber bem envelhecer, para que possas sentir tuas raízes bem firmes ao solo.
Estas só se desenvolvem quando a assimilação é eficaz.
Procura também interiorizar os bons ensinamentos que aprendeste até o dia de hoje, para te sentires forte no amanhã.
Saiba enfrentar os vendavais e o sol causticante, assim como a árvore os enfrenta.
Seus galhos se envergam quando o vento passa, mas depois eles voltam aos seus respectivos lugares, prontos para receberem novas folhas verdes.
Saiba enfrentar as intempéries da vida e crê em dias melhores.
Distribui os frutos aos que têm fome.
Aquece em teu regaço os desanimados pelas duras trajetórias, assim como a árvore amiga, atrai para si os que se sentem exaustos em meio à caminhada.
Enfeita, com as flores de teu coração, as mentes até então desviadas do caminho do bem.

INCRA é o maior devastador da Amazônia

Enquanto o Instituto Plant+Ar tem como uma das suas metas à educação ambiental e como consequência o plantio de árvores e a preservação das florestas, o próprio órgão do governo “INCRA” desmata.O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária _ "INCRA" foi o responsável pelas seis maiores devastações realizadas na região Amazônica nos últimos três anos.O Inpe divulgou que desmatamento aumentou 133% em agosto. Área equivalente a metade de São Paulo. Que pena!!É óbvio que o "INCRA" já começou o processo de defesa, alegando e retirando a própria culpa. Mas a questão é real e preocupante.O bom da coisa é ver que o atual Ministro do Meio Ambiente tem se expressado mais livremente com seus 'colóquios'. Estas declarações do Ministro referente ao "INCRA" levantará questões importantes a serem debatidas pelos Poderes de Brasília. Uma pena não ver o mesmo interesse vinda do atual Presidente da República, que com sua atual força e popularidade poderia modificar o curso do desmatamento, entre tantas outras coisas.Mas como tudo gira em torno de interesses não há previsão de uma medida austera frente ao desmatamento. Com certeza os netos do atual Presidente vão questionar por quê o avô deles não tomou as devidas providências que beneficiariam a grande maioria da população. Zanén Nakotô Deská!!

Caso queira saber mais, por favor, acesse: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL778094-5598,00-INCRA+E+O+MAIOR+DEVASTADOR+DA+AMAZONIA+APONTA+IBAMA.html

Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos

Propague essa idéia!!!

Busque selecionar e separar os RESÍDUOS em coletores segregados por cores.Veja a seguir:Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos.

AZUL = Papel/Papelão
AMARELO = Metal
VERMELHO = Plástico
VERDE = Vidro
PRETO = Madeira
LARANJA = Resíduos perigosos
BRANCO = Residuos hospitalares e de saúde
MARROM = Resíduos orgânicos
ROXO = Resíduos radioativos

Conforme Resolução 275/2001

Homenagem a Mario Orlandi Filho

A TODOS AMIGOS DO PLANT+AR: Comunico que o plantador e amigo virtual Mario Orlandini Filho, moderador das comunidades do Orkut: SOS MATA ATLÂNTICA e REFLORESTAR ITAQUERA, faleceu.Nós nos comunicavámos pela web e nosso vínculo foi a batalha incansável de aumentar as áreas verdes, proteger os manaciais, plantar mais árvores e educar as pessoas da importância que fazemos em cada ação a favor do meio ambiente. O Mário também plantava e seu foco estava na zona Leste da Cidade de São Paulo.Portanto, amigos virtuais, solicito verdadeiras ações de cada um de vocês. Solicito também, motivação de colocar cada palavra em prática, de zelar pelo meio ambiente em volta da casa e trabalho de vocês.Cada vez que vejo pessoas desta "Tribo de guardiões do Planeta" irem para "outro plano" imagino que a força deles se reparta e espalhe à consciência de outras que ainda estão aqui. Temos muito o que fazer, muito o que mudar e preservar! Estejam abertos, aprendam e cuidem da Natureza. Façam cursos, leiam, se informem e contribuam à Vida. Consumo consciente e lembrem-se: Apoiem nosso esforço. Descanse em Paz Mario. Tudo de Bom. Alexandre Chut

A Água mineral será o ouro do século XXI.

Em tempos modernos, numa constatação da ONU, um bilhão e quatrocentos mil pessoas não têm água tratada em casa, originando diversas doenças, como diarréia e esquistossomose. Um terço da população sem condições vivem o stress da água.
Formada a partir de dois elementos, a água é um composto estável e todos vivemos dela! Recurso considerado, por muitos, praticamente inesgotável, para toda a população mundial, as águas potáveis já são escassas. Diferente da ficção Mad Max, onde houve lutas pelo que restou do petróleo, há o medo de guerras civis através das previsões de disputa pela água, e quem tiver acesso às águas potáveis terão o poder. Hoje, o litro de água é mais caro que o litro da gasolina. Enquanto compramos l'eau minérale da França, é bom lembrar que o Brasil é um dos países mais ricos em recursos no assunto, pois tem mais de 25% em água potável do mundo. Existe a previsão, do Banco Mundial, de escassez de água potável em 2004. Enquanto isso, empresas de grande porte, como a Coca-Cola e a Nestlé, vêm comprando terras com fontes pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil. A água mineral será o ouro do século 21.
As águas de consumo público são captadas em lençóis subterrâneos e profundos, ao abrigo da poluição, ou em rios e lagos artificiais ou naturais. O tratamento completo da água comporta a eliminação das matérias em suspensão, coloidais ou não, e dos micropoluentes, compostos julgados perigosos ou desagradáveis mesmo em quantidade reduzida (metais pesados, compostos organoclorados, pesticidas, hidrocarbonetos). É um trabalho mecânico, mas excessivamente delicado no que diz respeito a responsabilidade desta. A agricultura consome muita água do mundo. A falta de água prejudica a agricultura; quando a água é pouca falta comida.
Durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo principal objetivo é sensibilizar os países membros da ONU para que explorem de maneira mais racional os recursos de água. É de conhecimento dos governos mundiais que os recursos hídricos estão diminuindo gradativamente. De acordo com dados da ONU e da Comissão Mundial Sobre a Água do Século XXI, cerca de 500 milhões de habitantes de 29 países sofrem, hoje, de escassez de água. E para solucionar este problema no mundo, segundo o Banco Mundial, seriam necessários US$ 800 bilhões durante os próximos dez anos. A ajuda internacional não passa de 10% deste total.
A principio, cada país tem desenvolvido uma estratégia. Israel, por exemplo, sendo um país de pouquíssimos recursos fluviais, tem como missão nacional o aproveitamento adequado dos recursos existentes com as mais altas tecnologias para utilização das chuvas de inverno; reutilização de águas residenciais e industriais purificadas; processo de desalinização; conservação e aumento da pluviosidade; as indústrias redesenham suas instalações, diferente da situação do sucateamento das empresas brasileiras; a agricultura com seus avanços tecnológicos de irrigação, que trazem uma redução significativa da ordem de 20% da perda de água. Israel fornece água para todo o país e também à Jordânia. Neste ano, por exemplo, Israel passou por uma das piores secas dos últimos tempos; a quantidade de água não será suficiente nem para a própria população. Sendo assim, Israel passa pela possibilidade de suspender suas vendas à Jordânia, que será obrigada a comprar de um outro fornecedor mais distante, portanto mais gastos.
O Brasil destinou verbas internacionais para a criação de comitês das bacias, onde, por meio deles, membros da sociedade e dos governos municipais, estaduais e federal buscarão respostas de como deve ser usada a água dos rios. Cheguei a participar, como convidado, de reuniões no início de 1998 para uma das cinco bacias hidrográficas de Minas Gerais, onde a região de Visconde de Mauá está inclusa. A proposta é boa, torcer para que não mamem muito dessas verbas e que não acabe em pizza!
São Paulo, por exemplo, em matéria de água potável, dispõe, por pessoa, menos de um terço do nível mínimo recomendado pelas Nações Unidas. Não dispõe de novos mananciais, seus reservatórios continuam sendo poluídos e é assustador o crescimento de loteamentos clandestinos nas áreas dos mananciais, superpopulando essas importantes regiões, poluindo-as através de esgotos domésticos.
A alternativa mais coerente será racionalizar o consumo, desde o cidadão até a indústria, e investir na preservação dos mananciais, combatendo a ocupação dessas áreas. Por enquanto, dizem os governos que para a melhoria da qualidade das águas estão as obras municipais de saneamento básico, a recuperação dos mananciais e a limpeza de córregos, além de projetos de pesquisa de área. Falando deste jeito sobre projetos a serem realizados pelo governo, recordo-me quando estava no colegial e tive uma aula de filosofia sobre a diferença entre o de fato e de direito.
A verdade é que estamos cada vez mais distantes da água da fonte. Viramos con$umidores dependentes de garrafas e garrafões. Cada vez mais lançam sistemas de filtros e purificadores ultramodernos (um dos últimos, é por osmose reversa). Cientistas, no mundo, desenvolvem e aperfeiçoam técnicas que permitem melhorar o tratamento das águas residuais, salinas e da água potável. Para tratamentos cada vez mais sofisticados, em proporções semelhantes, crescem os ga$tos.
Pequenas atitudes, como desligar a torneira ao escovar os dentes e só utilizá-la para lavar-se, deixar o chuveiro desligado enquanto não toma banho. Se cada um tomar pequenas atitudes e posturas de cidadãos do mundo, transmitindo aos outros, já é um grande primeiro passo. Tem muita coisa para fazer, tanto os cidadãos quanto as indústrias e os governos.
Os dados são alarmantes. O problema é um fato e real, ultrapassa fronteiras, mas enquanto não chegar às torneiras de cada casa o tema águas escassas ainda será para poucos. É uma questão de tempo. Somos, de fato, dependentes da natureza, devemos prestar maior atenção a este assunto, dando importância real na saúde e na sobrevivência de muitos, evitando futuras guerras. Caso contrário... as águas vão rolar...
Este artigo foi escrito por Alexandre Chut no primeiro semestre de 1999.

Fenômeno Humano circunda Reservas Ecológicas

Está ocorrendo um fenômeno de crescimento populacional humano no entorno das Unidades de Conservação no mundo inteiro. E isto é um dos maiores perigos para o futuro de cada Reserva.Enquanto centenas de organizações ambientais, governos e ecologistas buscam criar e preservar o interior destas Unidades de Conservação, deve-se agora preocupar também nas áreas que circundam estas Unidades. Nas mais de 80% das 306 reservas estudadas na América Latina e África, a densidade populacional no cinturão em volta destas reservas cresce de uma forma completamente diferente das áreas rurais, chegando até numa diferença de 500%.A questão é centrada nos investimentos internacionais direcionados para estas reservas. Quanto mais dinheiro é investido na reserva, mais pessoas elegem o cinturão de 10 quilômetros em torno de cada reserva como suas novas propriedades. A seqüência desta migração inicia com desflorestamentos num raio de 50 quilômetros e as conseqüências de uma mudança sem planejamento trará ações insustentáveis.Preocupar-se em manter as reservas já tem sua complexidade, agora os cinturões serão fonte de outros temas preocupantes, pois se criam nas regiões próximas às Unidades de Conservação novas organizações com seu desenvolvimento e adensamento populacional. Isto é um grande perigo que ameaça toda uma luta de anos e de milhares de pessoas que estão envolvidas em preservar paraísos ecológicos.Mais informações: Accelerated human population growth at protected area edges. Science, vol. 321, pág. 123,2008 ou com Fernando Reinach

27% da fauna desaparecida

Na IX Conferência das Partes da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da Onu, em Bonn, foi apresentado através do Índice Planeta Vivo que nos 35 anos entre 1970 e 2005, a população de animais do planeta caiu, em média 27%. Tudo em função da ação humana. Foram acompanhadas a evolução de 4.000 populações de 302 espécies de mamíferos, 811 de pássaros, 241 de peixes, 83 de anfíbios e 40 espécies de répteis. Das espécies mais atingidas está às marinhas e aves marinhas, na seqüência a população das espécies de água doce e terrestres. O índice mostra que o declínio da fauna é mais acentuado nos países tropicais da América Latina, África e Sudoeste Asiático. Também fizeram paralelos com a extinção em locais onde ocorre uma industrialização acelerada.Quanto mais se estuda e aprende a respeito das questões do meio ambiente mais assustador ficam os cenários para as próximas gerações.Aqui no Brasil, vejo que tentaram colocar panos quentes na saída da Senadora Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, porém até com o máximo de boa vontade do atual Ministro, o Governo não está com a devida atenção para a perda alarmante da biodiversidade como uma ‘questão problema’ que deve ser estudada e evitada. As grandes obras do PAC estão a todo o vapor e teremos nestes próximos anos muitas ações humanas e brasileiras que farão aumentar mais este índice de desaparecimento da fauna e há um impacto direto em nossas vidas. Para mim, a presença do poder público na proteção das espécies vegetais e animais é precária e levará à destruição de vidas de uma forma sem precedentes.A causa da perda da fauna é exclusivamente causada pela ação humana como: poluição, agricultura extensiva, expansão urbana e industrial sem precedentes, pesca e caça predatórias, desmatamento, queimadas, entre outras. Todos impactos das atividades humanas devem ser considerados como causadores desta perda de mais de ¼ da população animal do planeta. Sendo que há previsão que a mudança climática também será uma das principais ameaças para a biodiversidade.A biodiversidade determina a saúde do planeta. O ser humano como um ser coletivo não está tomando as devidas providências.

Empresas do Futuro

No documento “Nosso Futuro Comum”, do relatório de Brundtland, publicado em 1987 definiu-se o termo Sustentabilidade como um processo de "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Já escrevi um pouco sobre sustentabilidade neste blog, mas existem várias diversificações para este assunto. Hoje escrevo sobre as empresas e seus líderes.A questão de dar ‘continuidade’ às gerações futuras através de ações é um dos pilares da sustentabilidade. O que fazemos hoje refletirá no mínimo para as próximas quatro gerações. Porém, até em jardim inglês há ervas daninhas e existe um grande problema no modelo de sustentabilidade nas empresas que deve ser discutido profundamente nestes próximos anos. O pilar de uma sustentabilidade perene tem suas sombras muito profundas, chamadas de Impacto Ambiental, Social e Cultural das ações humanas. Num mercado globalizado e extremamente competitivo as empresas privadas e públicas buscam aumentar a sua produção e reduzir os custos causando muitas vezes impactos ambientais irreversíveis.A realidade é nua e crua. As empresas são comandadas por pessoas com poderes de decisão. Muitas destas decisões são infundadas, baseadas em estruturas falhas que infelizmente se repetem. Apesar de que neste momento alguns líderes estão começando a escutar sobre sustentabilidade. Existe uma geração de líderes que necessita reaproveitar seus tempos para avaliar de forma profunda e prática as conseqüências de ações e suas reações ao meio. Também o funcionamento da natureza, o que é impacto ambiental em especial no que tange o trabalho de cada um deles.Acredito que uma forma de alavancar mudanças de sustentabilidade nas empresas é criar ciclos de palestras e cursos para os pequenos e médios empresários, seus gerentes e funcionários (modelo tipo Sesc e Senac). Estes profissionais que comandam pequenas empresas são uma camada da sociedade coorporativa que ainda carece de instrução referente à sobrevivência das futuras gerações, onde infelizmente suas ações insustentáveis tem contribuído e muito com Impacto Ambiental.Uma 'empresa do futuro' deve ter o comprometimento real em suas ações sociais, ambientais, culturais e financeiras. Uma empresa sustentável deve ter sua capacidade e seu desempenho acima da média e manter, de fato, uma ‘vantagem competitiva sustentável’. De alguma forma deverá divulgar estes conceitos para seus funcionários, parceiros, fornecedores e consumidores estimulando a sustentabilidade.

Plantio & Mutirão: Encontro Mineiro

Hoje, minha amiga me apresentou seu amigo que quer que plantemos numa área de 20.000 metros quadrados que ele tem dentro de uma cidade mineira, próximo a Belo Horizonte. Foi um encontro com poucas palavras, percebia no ar que cada um já tinha suas vivências e estávamos nos respeitando e nos entendendo como dois mineiros. Ele por ser mineiro mesmo, eu por ter optado em comprar as reservas ecológicas, que preservo há mais de 16 anos em Minas Gerais.A conversa foi rápida e precisa, ambos querem a mesma coisa: reflorestar com árvores nativas este local. Falei para ele se o projeto for bem planejado e plantaremos mais de 5.000 árvores no local, também precisaremos de patrocínios para tanta coisa. Fui listando e ele se empolgou bastante.
Todo o processo de reflorestar uma área dentro da cidade precisaria também mobilizar a população para participar do plantio. Esta é sempre minha condição para aceitar parcerias: a de poder sensibilizar a população através de vivências.
Além de ser um evento sócio-cultural ambiental e educativo, que mobilize uma porção da cidade, também será bom a quem quiser patrocinar e divulgar a sua marca vinculada à nossa especialidade de mutirão de plantio de árvores com a população local.
Primeiro disse para ele entrar em contato com as autoridades locais, relacionadas às autorizações e começar a buscar patrocínios também. Depois listar nome das escolas, quantos alunos dispõem para estar no plantio e ainda cogitei de fazer o plantio dividido em partes para que várias escolas participassem em horários diferentes.Vou falar mais deste tema à medida que prosseguirmos as negociações.Aproveito hoje e convido eventuais patrocinadores a entrarem em contato conosco, temos diversos projetos que dependem de apoio financeiro.Seguirei neste Blog falando sobre o preparo da terra.

Calagem vinda do papo Mineiro

Durante a conversa com este “ser iluminado” que se dispõe a plantar e reflorestar uma área particular no meio da cidade, comentei então que deverá ser feito uma calagem no local.Ele perguntou o que é uma calagem e enquanto explicava, pensei em escrever aqui no Blog do Plant+Ar um pouco a respeito. Minha especialidade é outra, porém darei uma leve introdução para que tenham mais informações a respeito.Aplicação de calcário agrícola no solo, também chamado de calagem é uma das medidas utilizadas para aumentar a eficiência e produtividade de plantios, tanto de árvores, quanto de lavoura.O Brasil predominantemente tem solos ácidos, com baixos valores de pH,ou seja menor que 5,5. Tem teores insuficientes de cálcio e excesso de alumínio e ou manganês. Este tipo ácido de solo impede a absorção plena dos nutrientes pelas plantas. Os principais danos às plantas provocados por solos ácidos estão no desenvolvimento das raízes. O excesso de alumínio e a acidez elevada impedem um bom crescimento do sistema radicular e principalmente reduzem a absorção de água e dos nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.A calagem entra nesta hora, buscando elevar o pH entre 5,5 e 6, 5. Reduzindo a toxidez por excesso de alumínio ou manganês no solo, assim favorecendo um solo com nutrientes disponíveis e a atividade de microorganismos no solo.Com a calagem feita, a planta terá melhor desempenho no potencial produtivo graças ao aumento da “massa do solo” que será explorado pelas raízes. Ou seja, a calagem é super importante e deve ser feita muito antes do plantio. Sempre recomenda uma análise prévia do solo para saber a quantidade que deve ser aplicada.O calcário usado para corrigir o solo é uma rocha moída, formada por carbonatos de cálcio e magnésio, com baixíssimo risco para manipulação. Evita-se inalação deste pó e sempre se recomenda um bom banho depois.Usa-se também com propósitos similares a farinha de osso. Uma outra alternativa, é o gesso agrícola ou fosfogesso, onde a solubilidade do gesso é 180 vezes superior à do calcário. Com a água da chuva, por exemplo, consegue ir rapidamente para uma profundidade maior melhorando o crescimento radicular abaixo da primeira camada de terra, ou da camada superficial. O gesso agrícola não corrige a acidez nem aumenta o pH do solo, só alivia o problema de excesso de alumínio e fornece cálcio. Pode-se fazer calagem e depois de dois ou três meses usar o gesso agrícola.

Meio Ambiente X Política

Um dia, há muitos anos atrás, ouvi de João Paulo Capobianco que "ecologia e meio ambiente é pura política. E se não encararmos este fato iremos perder tempo".Naquela época não ficou tão claro para mim que os políticos não sabiam o que era meio ambiente. Depois percebi que Capobianco estava repleto de razão, enquanto os políticos ignoravam assuntos sobre biodiversidade, poluição ambiental. Aprovavam tudo o que fosse contra a natureza. Naquela época, inconformado com a situação em que viviamos, iniciei um novo processo pessoal. Antes, eu falava sobre a Importância das Árvores, seus benefícios e o que podemos fazer por elas, pelas florestas. Imaginava que assuntos tão óbvios fossem compreendidos facilmente. Agora intensifico o discurso com temas políticos e a importância de fortalecer a educação ambiental, "tocar", no sentido figurado, dentro da consciência inocente das crianças para que haja futuramente uma pressão tão forte politica que o Estado se "curve" à pressão de uma população politicamente consciente e integra no que diz respeito às ações para próximas gerações.Os licenciamentos ambientais, hoje são uma piada. A aprovação passa por cima dos órgãos competentes, alegando a necessidade de novos empregos, desenvolvimento à região, mas é sabido, sem provas, que existem pedágios onde as mãos se molham. Hoje, os políticos já entendendo que não podem fazer o que querem pressionam os comitês para agilizar às concessões. Mas, pergunto, como pode ter uma agilidade em concessões sem passar por um estudo minucioso do impacto ambiental, social, cultural e econômico mantendo várias pontos de vista, desde o próprio local, entorno e vizinhança mais afastada? Como podem exercer funções de executar as políticas de uso sustentável dos recursos naturais em regiões de unidades de conservação? Decidir em poucos meses o destino de uma população que mantém a dezenas de anos costumes culturais, econômicos e sociais?Em que momento encontramos nossos políticos fomentando programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade? E ainda, exercer pressão com o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação federal?Quem tem consciência do conhecimento da maioria dos atuais representantes do povo, sabe que eles nem sabem do que falam. Pesado ouvir isto? Pesado ouvir discursos inflamados e depois votarem contra seus próprios netos.Política é interesse pessoal. Os interesses são tão mesquinhos, que a conseqüência destes mandatos é desastrosa, é vergonhosa.Assim decidi que grande parte da minha vida, estarei buscando aprender a educar, aprender a me comunicar a ponto de mobilizar as pessoas, independentemente de raças, credos ou cores para se unir com um grande e único propósito de serem respeitados nesta democracia. Acho que atualmente, quem educa deve pensar politicamente.Um simples professor deve ter como objetivos dentro do seu objetivo: educar e preparar novos líderes. Educar vozes que não se calarão com o despropósito que estamos assistindo. Escrevo aqui falando do Brasil e em toda a América latina.

Prepare o solo dois meses antes do plantio de Frutíferas

Plantar árvores frutíferas tem alguns ‘macetes’.Primeiro deve-se saber qual a biologia da espécie para a escolha do período a ser plantado. Divide-se em dois grupos:Planta-se no final do outono e inverno as espécies de folhas caducas (caqui, uva e pêra) que no inverno costumam passar por queda de folhas.Outra época de plantio recomendado para a primavera e verão são as espécies de folhas persistentes (citros, manga, abacate, goiaba) que não caem no inverno.O ideal é preparar o espaço que ela se desenvolverá dois meses antes.A localização deve ser sempre próxima a uma fonte de água e voltada para a face norte, menos sujeita a ventos.O espaçamento entre elas estará diretamente relacionado ao volume da copa da árvore quando adulta. Quanto maior o porte da árvore, maior será o espaçamento.O tamanho da abertura da cova (berço) é de 60 cm cúbicos (profundidade, comprimento, largura).A terra retirada desta cova deve ser dividida em dois montes. Um monte é com a camada mais superficial de 0 a 30 cm de profundidade e o outro monte de 30 a 60 cm de profundidade. Mistura-se a terra da camada superficial com adubo, calcário (ou farinha de osso) e matéria orgânica, joga-se no fundo da cova. Completa-se a cova com terra até um pouco acima do nível da superfície. O outro monte retirado do subsolo é usado para fazer a “coroa” em volta da muda, auxiliando para reter água.Após dois meses, é feito o plantio da muda pronta.

Adote algumas árvores, regue-as neste período seco


Várias cidades estão em estado de alerta com o índice de menor umidade relativa do ar. O índice é recorde no ano. No caso da capital paulista só em 1943 houve um ar tão seco, porém com menos índice de gases poluentes soltos no ar. Não havia tantas indústrias, nem automóveis soltando o CO2 de forma tão violenta.Índice acima de 30% é considerado tolerável pela Organização Mundial de Saúde. Em São Paulo o índice está abaixo de 19%, considerado estado de alerta, caso abaixe a 12% será estado de emergência.Se não chove fica seco o ar. A secura nos enferma. E, infelizmente, devemos evitar fazer exercícios físicos ou ficar em locais aglomerados principalmente das 10h às 16h.Regular a secura, amenizar a temperatura, são alguns dos motivos que plantamos árvores nos ‘quatro cantos’ do planeta. As árvores têm o poder de modificar o micro-clima da onde estão.Mas para realizar estas atribuições às árvores devem ser regadas, pois se não recebem água elas não conseguem nos ajudar.Observem que várias árvores estão secas e muitas que foram plantadas estão quase morrendo devido à falta de chuva.Portanto, sem muita explicação, convido todos a terem a prática de sair de casa e do trabalho com estas garrafas Pet de 2 litros, enchê-las de água e regar as árvores adotadas, se possível todos os dias. Assim, mantendo-as vivas, cumprirão com seu papel protetor à nossa saúde.Adote algumas árvores e regue-as neste período seco. Faça sua parte para mudar o micro-clima da onde você mora.

Sustentabilidade, Política & Continuidade

Ao mesmo tempo que cresce a consciência da necessidade de preservar os recursos naturais pensando tanto no agora como nas gerações futuras. Ocorre também a necessidade de dar continuidade a todo este movimento.São diversos e complexos os problemas que assolam o planeta desde poluição de rios, lagoas e mares, escassez de água, queimadas, desmatamento, mudanças climáticas. E para que ocorra a preservação, acredito que existam duas questões fundamentais no processo de reformulação das atitudes sustentáveis.De fato, a primeira questão para ser levada em conta está na absorção das informações. No entendimento dos conceitos teóricos e práticos de ecologia, meio ambiente e sustentabilidade compreendida pelas mais diversas populações, em suas mais diversificadas economias e situações políticas.A segunda questão é vinculada no que chamamos de interesse de poucos para poucos. A população consciente, em todas as suas ramificações deverá saber também de sua importância política. Posicionando-se desde o consumo consciente à produtos comprovadamente que não agridam à natureza e manifestando-se contra políticas públicas que não tenham interesses nem no coletivo, nem para a conservação dos recursos naturais. O objetivo da representatividade pública é que os poucos pensem em todos os que representem.Não nos iludimos dos interesses políticos que, além de envergonhar um povo sem a consciência pública, tem tomado grandes decisões que implicam em situações comprometedoras com as questões ambientais, culturais e sociais. Ou seja, o caminho inverso da sustentabilidade.As soluções, em princípio, sempre são simples. Projetos sustentáveis que causem o mínimo de impacto ambiental ou social no entorno. Projetos, estes que devem preceder de muito planejamento. A visão destas ações está desde a compra de um bem para o interior de casa às obras públicas.Como disse são duas questões fundamentais, a consciência da sustentabilidade e a consciência política. Ambas as questões aparentemente utópicas e complexas. Para uma nação poder avançar de verdade ela deve estar com estas duas questões enraizadas em sua forma de ser. Para cada Estado brasileiro, temos enormes desafios à frente.Existe ainda, outra questão que tange as próximas gerações: a da continuidade desta consciência. Ou seja, como fazer com que incorporem no processo educativo familiar e escolar os conceitos de sustentabilidade e político?São várias as combinações para sustentar estas práticas. As principais estão na educação e no respeito com o semelhante. Elas bem elaboradas resultam na saúde do meio ambiente e da sociedade. É comprovado que pessoas que vivem e trabalham em ambientes sustentáveis sentem-se mais confortáveis.Em cada encontro, em cada conversa com pessoas, o desafio é lançado. Conscientizar sem intervir em credos e religiões nem em políticas partidárias e ao mesmo tempo sendo Questões complexas que de alguma forma nos motivam a continuar a batalha, que mais parece à luta de Hércules com as dezenas de cabeças da Hidra de Lerna.

Quem Somos & o Que Devemos?

Para o Meio Ambiente ... temos muito o que fazer. Sim temos. Mas quem é que tem muito o que fazer? De quem estamos falando? Quem somos estes nós?Nós somos os que devem reclamar para que o governo se mobilize? Nós somos os que devem assumir cargos públicos? Sendo do governo devemos mudar as leis? Mas se as leis são tão boas, devemos então fiscalizá-las? Ou será que somos os diretores, CEOs das empresas que devemos reformular nossas ações nas indústrias, nos escritórios para evitar novas contaminações?Se somos a mídia, devemos esclarecer os fatos, divulgar as atrocidades, motivar e enaltecer as boas ações. Mas quem somos nós? De quem estamos falando?Se somos professores, devemos lecionar e direcionar nossos alunos para conscientizar o quanto antes do que está acontecendo e deve ser mudado. Se somos educadores, devemos antes de mais nada sensibilizar e também conscientizar o impacto que cada ação causam ao meio ambiente e em seguida mobilizar as pessoas para novas ações.Mas quem são estas pessoas? Onde estamos? Sempre têm eles que devem fazer ou já fazem, mas e nós? Quem somos nós neste processo mundial?Se ficar claro que todos estes sujeitos são parte do todo e este todo faz parte de cada um de nós. Ficará mais fácil entender o que, sim, temos muito o que fazer.Educar, informar, sensibilizar, mobilizar e animar cidadãos para que assimilem em seus comportamentos, ações e atitudes desde os conceitos até às práticas ambientais e de consumo consciente .Não há distinção entre executivos, governantes, representantes comerciais, estudantes, donas de casa, alunos, turistas. Todos nós estamos realmente no mesmo barco.O caminho para que cada um de nós perceba que faz parte do todo é longo e complexo, porém quem já percebeu o que está acontecendo deve dedicar grande parte do seu tempo para educar, informar, sensibilizar para em seguida mobilizar e criar assim novos comportamentos.A utopia, ou o sonho deve fazer parte da motivação de quem vê e percebe o que está sendo feito a nosso meio ambiente.Nós somos os responsáveis por nossas vidas. Somos conseqüência do que fazemos e neste momento devemos nos unir de forma tranqüila a iniciar uma revolução tanto no consumo e produção consciente e sustentável quanto nas práticas voltadas a reestruturação do nosso bioma.No meio de tantas divergências e desencontros, somos todos um só. Estes todos somos Nós.

Sustentando a Sustentabilidade

Você sabia que 50% do material utilizado nas construções são desperdiçados? Sabia que 25% se transformam em resíduos? Sabia que os resíduos das construções, demolições e reformas são outros grandes vilões dos resíduos urbanos. Lembro-me da primeira árvore que plantei, quando abria o novo “berço” retirava na primeira camada um pouco de terra e depois o resto era puro entulho de obras. Toda grama que você vê nos canteiros centrais é puro entulho de obras coberta de gramineas. Isto é comum para quem planta em cidades. Necessitamos refinar às leis a respeito dos resíduos para uma verdadeira arquitetura sustentável.Você sabia também que uma lei aprovada em julho de 2007 obriga novas edificações a terem tubulação adequada para aquecimento solar da água? Caso tenha mais de três banheiros a instalação é obrigatória? Você deve ter reparado que nem tudo o que é dito é feito. Ainda tem tantas coisas que devem ser feitas, tantas leis para serem escritas e, principalmente, tantas leis para serem cumpridas a risco. Porém detalhes como estes são aspectos da arquitetura sustentável que influenciará de forma proveitosa à comunidade brasileira e às próximas gerações.Para que estas leis e suas aplicações tenham sentido, elas devem passar por um processo de conscientização da sociedade para entender o significado destas mudanças e fazer com que isto aconteça em suas casas e assim os vizinhos também queiram (inclusive países vizinhos).Devemos entender que estamos buscando nos afinar com o ecossistema, tanto dentro de um empreendimento quanto fora dele. Da mesma forma que incorporamos os benefícios da tecnologia em nossas vidas, podemos também, incorporar padrões de sustentabilidade até que se torne padrão e habitual.Tenho como exemplo de liderança o designer Phillipe Starck. Ele lançou modas pelo mundo e sabe a sua responsabilidade sobre as outras pessoas, agora está revolucionando o seu próprio trabalho buscando a sustentabilidade no design (em breve vou escrever sobre a sua visão eco-design neste blog). Um líder que sabe que influência muitas pessoas deve usar um padrão para introduzir conceitos que sustentem o pensamento sustentável. Dando foco aos quatro princípios da sustentabilidade: à economia, à cultura, ao social e ao meio ambiente. Para sustentar a sustentabilidade devemos ter a clareza da importância de abrir mão de velhos padrões e costumes que enfatizam somente o proveito para poucos. Existem caminhos para manter a empresa no mercado, buscando seu lucro e ao mesmo tempo com o compromisso social, cultural e ecologicamente correto. Cada detalhe numa obra tem seu valor e para sustentar este conceito de arquitetura sustentável deve-se, nestes próximos anos, discutir os detalhes que durantes anos foram um assunto comum e imperceptível. Deve-se discutir bem discutido até chegar ao consenso que está na linha correta onde beneficiará a todos a curto e a longo prazo. Devemos sempre lembrar que conhecemos pouquíssimos do que pensamos saber. E a forma destas mudanças acontecerem está na observação das simples e pequenas coisas e do urgente e óbvio da nossa cruel realidade.Paciência! Estamos necessitando força interna para sustentar a sustentabilidade e assim recriaremos novos cenários. Ânimo!!

A Organização Mundial do Comércio é o Espelho da Alma Humana

A Organização Mundial do Comércio é o espelho da alma humana. Os interesses são evidentes e inflexíveis. Como podemos esperar acordos nas rodadas de Doha? Como desenvolver os países mais pobres num momento mundial afetado pela alta dos preços dos alimentos e energia? Desde que a globalização é nítida no cenário mundial o isolamento só tem causado prejuízos tanto para o próprio país que mantém tarifas altas e milhões de regras para não perder seu mercado quanto para os parceiros que atualmente estão todos conectados por uma rede de trocas.Avançar num acordo é utopia e, infelizmente podemos falar também em acordos ao meio ambiente como quixotescos. Cenários possíveis: fracasso total ou avanços modestos através do que diz ser conscessões. Ouvi na rádio, uma especialista comentando que nem se os países europeus abaixassem os valores dos subsídios agrícolas os EUA, que em tese fariam o mesmo, não modificariam sua atuação frente ao mercado. Imagino o mesmo que aconteceu e ficou claro no Protocolo de Quioto onde os interesses comerciais mantêm um índice de mais de dois dígitos de emissão de poluentes à atmosfera de todo o planeta.Para ser mais claro o pensamento, reflito: Os Eua dizem, se a Europa recuar eles recuam. Isto agora na Rodada de Doha no quesito do comércio exterior. Também os EUA dizem, se a China e a Índia recuarem como poluidoras eles recuarão. Ou seja, sobra responsabilidades para os outros, onde nós fazemos parte deste grupo, de agir enquanto é possível, fortalecendo nossas economias, estrategicamente para amenizar o poder sobre nossa vida econômica e flexibilizar o mercado do comércio exterior. Também sobra para nós e os outros buscar soluções de sustentabilidade e conservação dos biomas.Em minha opinião cada sobra da responsabilidade que está sendo destinada a nós e aos outros países para se virar com novas soluções no comércio exterior e no desenvolvimento de tecnologias limpas, fará uma revolução em poucas décadas, tanto no Brasil, quanto em outros países emergentes, muitos além do BRIC. Acompanhem nas notícias quantas parcerias estão se formando na busca de um Bem Comum.Ao mesmo tempo, o mundo continua a girar pelos interesses pessoais, seja de quem já tem ou de quem quer ter. Esperem as notícias futuras e não verão governo nenhum fazendo concessão. Nada destes encontros demonstram mudança do caráter humano. Nisto acompanhamos povos vivendo em misérias. Nisto acompanhamos poucos (acéfalos) defenderem o desmatamento em favor de mais produtividade. Acompanhar a realidade é realmente triste. Mas lembro sempre do pensamento chinês: “O mal não está no mundo dos homens, está unicamente no homem”. Ou seja, existem esperanças. Cabe a nós fortalecermos os interesses comunitários e dispersarmos o pânico de dividir o lucro.Como disse o representante do Vaticano, embaixador da Santa Sé, Silvano Tomassi, que tem terras subsidiadas na Europa, disse que as pessoas não estão prontas para um entendimento em seus corações, por isto a dificuldade de um acordo na OMC. O mais interessante é que vivemos um momento histórico e significativo onde tanto a economia, quanto às mudanças climáticas mostram para onde os interesses pessoais nos levam...Sobre A Rodada de Doha:A rodada de Doha das negociações da OMC visa diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países em desenvolvimento. As conversações centram-se na separação entre os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento (representados pelo G20). Os subsídios agrícolas e industriais são os principais temas de controvérsia nas negociações.A rodada de Doha começou em Doha (Qatar)em novembro de 2001, e negociações subseqüentes tiveram lugar em: Cancún (México), Genebra (Suíça), Paris (França), Hong Kong (China) e Potsdam (Alemanha).

Unidades de Quê??

Das 299 Unidades de Conservação Federais, 82 não tem gestor, 173 não contam com fiscais e quase não há planos de manejo nessas áreas.O Governo Federal tem metas estabelecidas no Plano de Ação para a Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia Legal. Não criou todas as Unidades de Conservação. Das poucas criadas em documentos nem foi instalada e, não há nenhuma concluída com a regularização fundiária. O Inpe registrou através dos seus satélites que 22% da área registrada por desmatamento faz parte as ditas “Unidades de Conservação” e reservas indígenas.Os conflitos para a não regularização está em sobreposição de terras entre índios, as ditas pelo Governo Federal “Unidades de Conservação, áreas para Reforma Agrária ou até conflitos entre governo e municípios para quem terá estas terras conservadas. Ou seja, neste momento é nada com nada. Unidades de Conservação, em tese, devem ter um plano gestor de manejo, fiscais constantes para evitar qualquer tipo de intervenção do ser humano e ainda atividades sustentáveis básicas, onde haja uma integração da população local, fomentando atividades sócio-econômicas e respeitando a cultura local. Converso com colegas administradores, comerciantes ou mesmo do mercado financeiro e não há como mudar a mentalidade deles, pois a grande verdade, que está sendo a verdadeira verdade na história da humanidade, é que as questões econômicas e os interesses de alguns prevalecem às questões ambientais. Não posso só reclamar, pois, na minha experiência destes 25 últimos anos, houve uma pequena mudança de mentalidade da população em geral, onde o tema Meio ambiente já está sendo discutido em diversas rodas de amigos, porém, de fato, ainda é um assunto distante e intangível. Às vezes tenho a sensação que ao tratar de assuntos vinculados ao bioma, à cadeia ecológica e às conseqüências de nossos atos é como se fossemos, metaforicamente falando, poetas declamando sonetos para uma corte de governantes que estão completamente embriagados e interessados em suas orgias. Uma sensação de impotência em especial vendo os governantes, mesmo entendendo a situação global não dando à devida atenção.

Plant+Ar Consciência

Plant+Ar não só árvores, mas sim a idéia de que é possível através de nossas próprias ações de cidadania, colaborar com a melhoria da qualidade de vida.O Instituto Plant+Ar, nasceu assim, com disposição para plantar árvores através de mutirões nas cidades e rodovias e tornar ávida mais verde.Plantamos árvores como quem espalha sementes de que podemos fazer algo de concreto para mudar a situação que o Planeta Terra se encontra atualmente.Nosso objetivo é de que a idéia da importância e a necessidade de trazer de volta às árvores se espalhem e que forme grupos em cada cidade em cada bairro saindo em mutirões de plantio e conservação das áreas verdes perto de suas casas.Este nosso objetivo vem acompanhando ao processo de transformação mundial de Paradigmas; deletando um egoísmo patético e patológico aonde aos poucos a humanidade vem absorvendo uma visão mais Holistica e Unicista: “Agindo localmente, pensando globalmente”. Trazendo um valor enorme para cada ação individual.Só que plantar árvores não deve ser uma ação isolada, é preciso um trabalho contínuo que envolva educação ambiental e a conservação das árvores plantadas. Este trabalho está apenas começando. Contamos com o apoio de cada um de vocês para que a idéia do Plant+Ar cresça fortemente enraizada e seus objetivos sejam alcançados em um futuro próximo. Estamos todos em um processo evolutivo. Vamos espalhar mais verde em nossas vidas.

Licenciamentos Ambientais & Conflitos Territoriais

O edifício onde moro não tem estrutura para receber tantos carros. Foi projetado para no máximo duas vagas por apartamento, porém com o tempo as crianças de cada família, que vive neste edifício, crescem e ganham seus carros e sem sair da barra dos pais precisam cuidar muito bem dos seus novos brinquedos poçantes. Estacionar na rua, nem pensar, primeiro pois podem roubar o som e segundo que serão multados se não retirarem bem cedo o carro da rua. Nisto começam a estacionar dentro do edifício até que a garagem fica visivelmente superlotada. Qual é a solução? Chamar o arquiteto e o engenheiro da obra e reprojetar este espaço tão cobiçado? Pedir para cada morador vender seus carros, ou trocar por modelos compactos ou até trocar por motocicletas? Qual é a melhor solução? Quem será que tem razão: os pais que querem a felicidade “total flex” dos filhos ou o vizinho que sente-se completamente invadido e incomodado? Acontece que todas as relações humanas trazem conflitos territoriais, formas de uso, conflitos de poder. E qual será a melhor moeda política para solucionar questões de interesses tão difusos? Em relação às questões de desmatamento temos também interesses opostos em conflitos constantes. Por um lado a necessidade de ter mais terras que produzam, daí a questionada necessidade de desmatar mais e mais, por outro lado o desmatamento é visto como um dos maiores impactos ambientais para a preservação de centenas de espécies e indiretamente para o ser humano. Devemos ter a visão mais global e respeitar a natureza como estrutura de vida de tudo e de todos. Respeito à necessidade de manter as florestas, os mananciais, as nascentes, sua flora, sua fauna. Assim como no caso das vagas do edifício, também à questão do desmatamento deve ser buscada a melhor solução. A única coisa que provoca uma mudança radical e que se entende é quando alguém mexer no seu bolso. Sim, multas e cortes de créditos. No caso dos edifícios deve haver uma multa para quem abusa do espaço comum e aplicá-la rigorosamente. No caso dos agricultores que estão destruindo as florestas devem-se aplicar multas, cortes de créditos em especial aos produtores que atuam ilegalmente. E no caso de empreendimentos imobiliários deve-se fazer um bom estudo anterior à aprovação e verificar se receberão o licenciamento ambiental (desde que tenham pouco impacto no ambiente e que haja a correta compensação pelo empreendimento. Sabe-se que apesar de todos os esforços o desmatamento continua aumentando e para que apareçam leis para tal controle, devemos antes de tudo estar atentos ao Congresso Nacional que na primeira oportunidade aceita os “lobbies” e aprovam formas de desmatamento de caráter irreversível aos biomas sul-americanos. Ou seja,como podemos colocar leis fortes num edifício aonde há conflito de interesses, onde o síndico e seus conselheiros tem mais carros do que vagas, eles vão votar no que? Assim se repete no Congresso qual é o interesse destes deputados e senadores? Uma questão de vida com qualidade para nossas próximas gerações está completamente comprometida com quem poderia impor leis e seus cumprimentos assim modificando hábitos e interesses de poucos.

Novas medidas importantes para preservar o meio-ambiente.

O Ibama vai criar núcleos de licenciamento ambiental nas superintendências estaduais para descentralizar o processo de licenciamento de obras de infra-estrutura. Assim haverá maior agilidade e reduzirá o prazo de concessão das licenças. O Governo Federal pretende reduzir pela metade o prazo total para a emissão de licenças ambientais. Se a meta for atingida o processo de licenciamento dos diversos tipos de obras que chega ao absurdo de até 37 meses e cairá para uma média de 13 meses. Ainda existem outras etapas além desta do Ibama, como às que cabe ao empreendedor elaborar um estudo ou uma resposta aos questionamentos da área ambiental do governo. Isto é positivo, pois dará mais agilidade, qualidade e previsibilidade ao trâmite do licenciamento,Também vinculado a este assunto está à preocupação constante dos empresários de baixar cada vez mais os custos de compensação ambiental. Existem associações que defendem em Brasília para que o valor da compensação ambiental tenha no máximo meio por cento do total do valor investido no empreendimento. Pergunto, qual é a margem de lucro? Por que limitar em um teto de 0,5%, quando obras podem necessitar de compensações ambientais altíssimas. Meio ambiente preservado não pode ser misturado unicamente com a lucratividade. Às leis brasileiras de meio ambiente que em teoria estão bem avançadas, porém com menos burocratização na área ambiental poderemos, num dia quixotesco, fazer valer na prática. Onde às obras deverão seguir às normas e as devidas compensações ambientais. Por exemplo, ao fazer um super resort ou outro empreendimento turístico, que preservem ao máximo o local, treinem e contratem a população local e façam a compensação devida.

Transporte Ecológico

A quantidade de automóveis espalhados pelos cinco continentes é considerada uma das fontes do aquecimento global.Agora quem for comprar um carro novo deve estar acompanhando os lançamentos dos carros-conceitos com as soluções ecologicamente corretas, com componentes feitos de materiais recicláveis, placas solares no teto para fornecer energia limpa, motores elétricos, onde suas baterias podem ser recarregadas em curtíssimo tempo. O combustível ainda é uma fonte de discussão. Abastecer carros movidos a Hidrogênio é interessante, pois só é expelido água após a queima do combustível. Porém para fazer o Hidrogênio, deve-se ter em conta o quanto se polui e libera Carbono. Já o Álcool brasileiro é feito da cana, polui pouco com sua combustão e para fabricar o produto passa pelo plantio de cana que é uma forma de absorver Carbono da atmosfera.O metrô é uma grande alternativa que infelizmente está atrasadíssimo nas grandes metrópoles brasileiras. Mesmo ficando prontas as novas linhas em construção e às que estão planejadas para utilização do povo, será insuficiente para o fluxo de pessoas.Pessoalmente, me interessa adquirir este sigway, aparelho de transporte, movido a energia elétrica, onde fica-se de pé e o movimento do próprio corpo direciona o itinerário. Em São Paulo, já pode ser observado pessoas usando em algumas campanhas publicitárias de bancos ou nos estacionamentos de Shoppings onde os seguranças fazem sua ronda e em breve a Polícia Civil adotará este transporte que não polui, não ocupa espaço e de alguma forma enaltece a observação e o contato com a arquitetura e o paisagismo local. Bem que o Governo poderia reduzir as taxas destes aparelhinhos e também os carros ecológicos, assim muitos comprariam e ajudaria a dar início a uma nova forma de transporte ecológico.

Fumaça Na Argentina & Suas Conseqüências Ambientais

Diversos acontecimentos significativos viram notícia. E aí que está o interessante pois a nós leitores, ouvintes e telespectadores as informações nos é dita de uma forma e conteúdo que passado e evento entra na boca do povo, porém nem tudo que é dito é realmente significativo.Para me fazer entender trago um exemplo que vivenciei agora em meados de abril, em Buenos Aires, Argentina, onde os pastos das fazendas do Delta do Paraná foram queimados pelos próprios fazendeiros, economizando assim gastos com a terra. Esta prática hoje é proibida no Brasil. A fumaça produzida pelos fazendeiros percorreu centenas de kilometros, tanto para Buenos Aires, quanto às cidades vizinhas viveram dias cinzentos passando do Rio de la Plata até o Litoral. Foi de fato uma calamidade.Algumas reportagens mostravam fotos de satélite com a fumaça vista de forma extraordinária. Outros artigos mostravam porteños sem condições respiratórias de voltar para casa, pedindo apoio em clínicas, hospitais e delegacias. Eu mesmo, que passei uns dias em Buenos Aires tive meus momentos de crise respiratória e voltei com dificuldades respiratórias ao Brasil.Me lembro a Presidenta da República Argentina sobrevoando de helicóptero e o exército buscando apagar e descobrir novos focos destes incêndios e buscar os responsáveis. Poderíamos falar sobre a forma rudimentar de tratar os pastos, do poucoPorém, desta notícia o mais significativo de toda esta história está em outro lugar.Os incêndios dos pastos no Delta colocam em risco ambiental um sistema único do país, chamado como Delta do Paraná. Esta região conta com a maior quantidade de espécies vegetais e animais dos três Estados afetados: Santa Fé, Entre Rios e Buenos Aires. Lá existe um ecossistema vulnerável e de alto valor para a biodiversidade, e de atividades econômicas de grande importância. O Delta constitui uma planície complexa inundável que contem um mosaico de regiões de umidade. Com uma heterogeneidade elevada cria diversas paisagens, incluindo partes declaradas pela Unesco Reservas da Biosfera. Na região estima-se que tenha 700 espécies vegetais, 543 espécies de vertebrados e 172 classes de peixes e uma variedade de 260 espécies de aves. Dentre estas, a espécie que mais preocupa os técnicos ambientais é o cervo dos pântanos, que já está em risco de extinção, além de pouco conhecido, estes tipos de mamífero se transformam normalmente na população mais sensível a este tipo de impacto, como os incêndios. Queima-se o habitat desta e outras espécies, tanto o local de alimento quanto possibilidades de refúgio. Esta questão se repete para aves aquáticas migratória, como o cisne de pescoço negro, que a centenas de anos e dezenas de espécies. Diversas espécies vegetais que foram queimados são como refúgio para outros animais, necessitam destas para sua sobrevivência, é óbvio que voltarão a crescer porém até lá cria-se outro desequilíbrio dentro da biodiversidade.A questão da falta de um ordenamento territorial bem definido é uma das causas deste dano ambiental. Esta região afetada pelas queimadas é a última zona de biodiversidade dos três Estados. E a verdade que o Estado Argentino não tem claro um plano, não há uma ordem específica e as conseqüências saltam à vista como no incêndio.O entorno da região do Delta teve uma impressionante mudança de escala, existem mais de um milhão de vacas no Delta. Por causa da expansão agrícola, em especial a soja terminou, quase por completo a agricultura familiar.A complexidade da região mostra diversas paisagens, como ilhas fluviais com florestas e pradarias. Lá existem amplas extensões de água, de origem natural e artificial que atuam como reservatórios de água e de alimento. Cumprem múltiplas funções ecológicas, são regiões de reserva e purificação de água, amenizam inundações, são verdadeiras reservas naturais de Carbono, centenas de peixes utilizam o local para cumprir parte de seu ciclo de reprodução, habitat de diversas espécies de aves e animais. A região do Delta do Paraná foi proposta para ser declarada como região “Ramsar”, que é uma categoria de proteção internacional que se somaria a da Unesco.Voltando a questão inicial do que ouvimos, lemos nos noticiários, fica cada vez mais claro o quanto é difícil nos conectar com a realidade da realidade, com o que acontece, suas causas, conseqüências. Conversando com alguns porteños a maior preocupação deles ainda estava se o vento mudaria de direção ou não, assim eles não teriam fumaça sobre suas cabeças, porém o local queimado terá suas seqüelas. Este local, terra de ninguém (somente dos fazendeiros locais) é mais uma preciosidade que deve urgentemente ser preservada. E quanto mais consciência a população tiver a respeito desta situação pressionaria o governo a limitar e proteger melhor este local.
A questão de emissão de Carbôno é de extrema complexidade.
Meu conselho neste momento de nossas vidas é que todos estudem muito e entendam por quê estamos plantando árvores, reflorestando e trazendo de volta as matas ciliares.
O caso das enchentes, como esta última tragédia de Santa Catarina, demonstra um dos fatores oriundos do desmatamento. As árvores absorvem as águas da chuva e sem elas a velocidade das águas em direção aos vales é muito forte.
Mas voltando a complexidade do tema Carbôno e suas emissões, aconselho a cada um entrar numa tabela da ONG Trees for the future em conjunto com Energy Information Administration para estudar diversos países desde 1980 até 2005:
Nosso Instituto está com quase um milhão e setecentos mil árvores plantadas e agora pede apoio as empresas para compartilhar os plantios conosco. Estamos mensurando a quantidade de CO2 emitida e compensando com plantios de árvores.
Ou seja, aconselho consciência e prática. Só assim poderemos criar movimentos efetivos. No fundo, no fundo propomos um grande mutirão, um mutirão de ações efetivas para combater hábitos equivocados de bem estar.
Lembrem-se de alguns dos temas mais importantes:
Desmatamento > Reflorestamento e preservação; Matas Ciliares.
Água> Preservação dos mananciais e nascentes. Melhor utilização em todas as esferas deste produto;
Resíduos (lixo) > Redução, Reutilização e Reciclagem.
Temos muito o que fazer. Busquem pequenas soluções em seu cotidiano.
Aprendam, entendam e ensinem.
Tudo de Bom.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

PLANT+AR Completa 20 anos

Vinte anos de atividades. Vinte anos em educação ambiental. Vinte anos firmes plantando árvores. Já ultrapassamos mais de 1.680.000 árvores plantadas. Duas reservas na Serra da Mantiqueira onde a floresta é conservada e suas nascentes protegidas.
Chegamos, de alguma forma, na entrada do portal da maturidade. Estamos em processo de transmutação e parte destas mudanças já são manifestas. A mais óbvia é nossa imagem. Deixamos de ser Projeto Plant-Ar para agora assumirmos, depois de 20 anos, Instituto Plant+Ar. Mas toda mudança tem seus preços e, de forma metafórica, estamos como uma borboleta em pleno nascimento. Ainda temos que passar pelas dificuldades de uma nova etapa, passando nossas asas por um estreito espaço. O mesmo espaço que vai lubrificar as asas e lá na frente possibilitar vôos seguros.
Sejam bem vindos a este espaço virtual onde estaremos trazendo opiniões de diversos assuntos co-relacionados à Vida e à busca de uma Sustentabilidade em nossas ações. Pensamentos e sentimentos coerentes com nossas palavras. Palavras coerentes com nossas ações. Num mundo complexo estaremos em busca de 'ações verdes'. Ações do 'Bem Comum', ações em busca de um mundo melhor.
Conte conosco e, ao mesmo tempo, nos ajude a realizar estes ideais. Acreditamos no esforço coletivo.
Temos muito o que fazer!
Tudo de Bom
Instituto Plant+Ar